O Ministério da Saúde está substituindo a vacina oral contra a poliomielite por uma nova versão, desta vez injetável. Confira os benefícios da mudança de acordo com o dr. Antonio Condino-Neto, diretor da Alergológica.
Nas últimas semanas, diversos veículos de mídia – como o Jornal do Commercio – PE, O Contorno de BH, Cenário Minas e o Portal Saúde no Ar – repercutiram matéria sobre as novas vacinas inativadas injetáveis (VIP) contra a poliomielite, incluindo entrevista com o médico pediatra, alergista e imunologista dr. Antonio Condino-Neto, que explica os motivos por trás da mudança e os benefícios que a nova vacina traz.
TRECHO DA MATÉRIA
Novembro, 2024 – O Ministério da Saúde do Brasil acaba de implementar mudanças significativas na vacinação contra a poliomielite, substituindo a vacina oral (VOP) pela vacina inativada injetável (VIP). Para o Prof. Dr. Antonio Condino-Neto, médico pediatra, alergista e imunologista pela USP, “A adoção exclusiva da VIP visa aumentar a eficácia e a segurança da imunização contra a poliomielite. Isso porque a vacina inativada injetável induz uma resposta imunológica robusta sem o risco de reativação viral presente na vacina oral. Essa mudança fortalece a proteção das crianças e contribui para a manutenção do status do Brasil como país livre da poliomielite há mais de três décadas”.
A substituição da vacina oral (VOP) pela injetável (VIP) foi motivada por critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações internacionais. A VIP, contendo o vírus inativado, oferece maior segurança, eliminando o risco, embora raro, de poliomielite associada à vacina, que poderia ocorrer com a VOP, que utilizava vírus atenuados. “Além disso, países como Estados Unidos e nações europeias já adotaram esquemas vacinais exclusivos com a VIP, portanto essa mudança na vacinação da polio alinha o Brasil às práticas internacionais”, explica o especialista em Imunologia, que também é diretor científico na Clínica Alergológica.
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